PRIMEIRA RODADA TEM CHUVA DE GOLS

Depois de uma paralisação de 03 (três) meses a ASTRA 21 voltou a movimentar sua associação com a rodada de abertura do seu campeonato de mini-futebol que este ano está na sua 16ª edição.



Depois de uma paralisação de 03 (três) meses a ASTRA 21 voltou a movimentar sua associação com a rodada de abertura do seu campeonato de mini-futebol que este ano está na sua 16ª edição.  Isso mesmo, Senhores. Dezesseis anos fazendo ora alegria, ora tristeza, de acordo com o resultado dos jogos, mas também a garantia de horas de lazer e aprofundamento nessa arte que é o convívio entre pessoas em meio ao esporte e a disputa, sem deixar que isso venha a interferir nas relações pessoais. A ASTRA 21 se orgulha de estar nessa estrada há tanto tempo e de tê-los como fiéis seguidores, mesmo aqueles que já não calçam mais a chuteira, mas que têm o prazer de acompanhar nossos jogos e resenhas.

 

A ansiedade geral já tinha sido atenuada no torneio início, um aperitivo antes do prato principal, que é a largada para a corrida pelo título. Por isso a primeira rodada é cheia e não privilegia apenas quatro equipes. A ASTRA 21 ficou aberta durante todo o dia vivendo e respirando futebol.

 

De primeira, então, um clássico. O Confiança, campeão/2014, teve a honra de abrir a rodada jogando contra os nossos parceiros de velha guarda. O Bohemia confunde-se com a história da ASTRA 21 e do time de futebol do TRT 21ª Região. Um é sparring do outro nas preparações para os campeonatos que ambos disputam desde muito tempo. Respeito, amizade, admiração não faltam entre os atletas.

 

O Confiança, por ser o campeão, tinha certo favoritismo, que se tornou evidente na chegada a ASTRA 21, pois o Bohemia só tinha os oito jogadores para entrar em campo, enquanto o Confiança tinha doze atletas. Os jogadores do Bohemia foram chegando e a partida seguiu equilibrada por todo o tempo. Os boêmios marcaram primeiro com William cobrando pênalti indiscutível de Baguete ainda no primeiro quarto. Aliás, para Charles marcar pênalti tem de ser evidente. A história comprova isso. O placar se manteve até os 23 minutos do segundo tempo.

 

O Bohemia pecou pela ousadia de querer continuar atacando quando seus atletas já estavam com a língua como gravata. O Confiança empatou com Veríssimo e completou o placar com Denilson, que volta a fazer dois gols num jogo depois de um ano inteiro de seca.

 

O segundo jogo da manhã foi um clássico melancia. O Real Natal em seu tradicional verde-amarelo-quase-limão-queroserbarcelona. Já a SEA, equipe mais tradicional de nosso campeonato, traiu suas cores jurássicas, abandonou o manto alvi-azulino e agora enverga um "vermelho rebaixamento" de doer e causar náuseas a quem vê.  Mas, já diz o ditado, "gosto é que nem ... (nariz), cada um tem o seu".  

 

Vamos ao jogo. Não se enganem. São dois times que vieram para dar trabalho àqueles que são considerados favoritos. Jogo de excelente qualidade enquanto os dois tiveram gás. A SEA levou vantagem pela presença de Helinho, ex-jogador profissional e que mantém um arranque difícil de ser contido. Somem-se as presenças de Netinho e Mota na zaga, Patinha e Carlos Bago no ataque, Yonaldo e a boa movimentação de Michael no meio de campo. O RN, se quiser, pode ser a grande surpresa, basta que seus jogadores se conscientizem e compareçam aos jogos. O goleiro Cristiano é indiscutível. Max, Cezar, Arlean, Rufino, Pegado, Sebastião conhecem o jogo. Chegaram três grandes reforços: Sadrak, Jeferson e Ivonaldo. Se Jáder e Éber se juntarem ao time é garantia de bons resultados.    

 

A SEA jogou fácil até o início do ultimo quarto quando o jogo estava 6x1. Os "galácticos de Pium" reagiram e chegaram a 6x4, mas a SEA deu o tiro de misericórdia.

 

Jogo 7x4. Placar de pelada, mas agradou a quem assistiu.

 

À tarde mais dois jogos. Piratas x Meia Boca fizeram a mesma quantidade de gols que a partida anterior, mas a divisão não foi tão equitativa assim. O MB, vice-campeão do ano passado, não trouxe novidades, mas manteve a qualidade de seu elenco. Atropelou os Piratas e incluiu mais uma sonora goleada no curriculum do adversário. O primeiro quarto terminou com 5x0 e no fim da partida o placar havia dobrado, com os bucaneiros honrando sua participação com um gol único do folclórico centroavante Eduardo "Fura Rede".

 

Jogo onde todo mundo fez gol. Até Laumir. Final 10x1. Show do Meia Boca e uma intensa preocupação com os Piratas. Sem jogador fica difícil até mesmo para os que costumam ir se sentirem estimulados para jogar. Cadê Edmilson, Gibeon, Virgílio??? Zé do Carmo bem que tentou botar o bloco na rua, mas sozinho é difícil. Para o bem do campeonato é interessante que o pessoal se decida se quer jogar, ou não, abrindo oportunidade para quem verdadeiramente queira e possa jogar.

 

OAB x TJ entraram em campo para encerrar a rodada. Outro clássico com um componente a mais: a rivalidade histórica. Desde a última rodada do segundo turno/2013, em 21.09.2013, com vitória da OAB por 3x2, jogo que saiu faíscas e até o árbitro tremeu, foram uma vitória dos advogados no 1º turno de 2014 e um empate no 2º turno, além de sucesso da OAB no recente Torneio Início.

 

O TJ começou muito ofensivo com Wildson e Guilherme na frente na busca do gol. A OAB jogava sem seu homem referência na área, Neffer, obrigando a jogar com Silvio "Iéié" no ataque. No segundo quarto, o TJ pôs Fernando "Josemar" no ataque, avançando Marquinho "Satanás", enquanto Marcão fazia o papel de "Cristo" no meio de campo.

 

Andrey leu bem o jogo e tratou de rodar o seu time, com substituições rápidas para manter a velocidade da partida. Robério protegeu a bola e atingiu involuntariamente o "Satanás" na boca do estômago. O "cão" gemeu e precisou atendimento médico. Num contraataque que seria fatal, Wildson fez falta e levou o amarelo. O jogo começava a esquentar quando a chuva caiu no fim do primeiro tempo a fim de refrescar os ânimos.

 

O segundo tempo começou com chuva forte. As equipes decididas a vencer. Jogo pegado, com disputas acirradas e divididas mais ríspidas. E futebol é jogo pra homem. O árbitro não era Charles Elliont, mas Wilson Morais, que soube conduzir a partida sem maiores problemas. Reclamação faz parte e futebol não é futebol se não há reclames. O TJ insistia em subir afoitamente sem cobertura, e numa dessas o seguro zagueiro Tasso se viu diante de três adversários, cabendo a Renato Bahia abrir o placar.  A pressão pelo empate cresceu e num chute de forte o beque Eduardo ergueu as mãos para proteger o peito e dançar o "Gengis, Gengis, Gengis Kahn" dentro da área e o árbitro marcou pênalti sem nenhuma dúvida. Marquinhos bateu em cima de Jordan, que vai se consagrando como o "Taffarel de Pium".

 

O jogo não parou, com ambas as equipes jogando no ataque e trazendo emoção aos presentes. Curiosamente a OAB, mesmo na pilha do jogo, permanecia equilibrada, sem balbuciar um #%$@§, parecendo mais próxima da vitória do que de ceder o empate. Porém, a experiência falou mais alto. Marquinhos, que havia perdido o pênalti, cobrou escanteio forte e a meia altura pra dentro da área. Fernando (TJ) chegou junto com Eduardo (OAB) e a bola entrou, com Wilson dando o gol para o cobrador do escanteio.

 

Fim de jogo. 1x1. Uma belíssima partida jogada com raça, mas sem malícia ou violência. O empate premiou ambas as equipes. Resultado justo.

 

Sábado volta a rodada simples com dois jogos. Confiança x Meia Boca se enfrentam no primeiro jogo e OAB x Piratas fecham o dia.

 

Como vocês já viram na semana passada, estreamos um novo formato para a resenha. O mimo está batizado como "COLUNA DO KOLLUNA FUTEBOL CLUBE" e sempre trará 10 (dez) curtinhas sobre lances ou fatos pitorescos que aconteceram na rodada.

 

Coluna do Kolluna F.C

 

1 - No fim do primeiro tempo o Confiança reclamou que o gosto da água estava diferente. Fomos lá experimentar e constatamos que o líquido permanecia incolor, insípido e inodoro. Vai ver que era o gosto amargo da derrota que naquele momento o Bohemia impunha aos atuais campeões;

 

2 - O Bohemia começou o jogo no limite somente com 08 (oito) jogadores. No meio do jogo foram chegando outros jogadores. Entre eles o Paraguai, que perdeu dois gols debaixo da trave e atrapalhou a trajetória da bola em uma falta que tinha endereço certo. Com vocês Paraguai, o Fred genérico;

 

3 - Assis, contratado pelo Confiança para resolver o problema da falta de gols segue sem marcar. Ontem ele foi o protagonista do Inacreditável Futebol Clube de toda a rodada. Sozinho diante do gol escancarado conseguiu acertar a trave e o goleiro. Ao invés do fundo da rede, Fundo de Quintal...;

 

4 - Denilson (Confiança), preocupado com a ampla concorrência agora no seu time,  na partida de ontem conseguiu marcar o mesmo número de gols de toda a temporada 2014;

 

5 - O zagueirão Campos (Bohemia) não fez jus ao nome, maltratou o campo e arrancou um tabuleiro de grama ao tentar bater um lateral. A ASTRA 21 cobra indenização;

 

6 - De tirar o chapéu a atitude de Carlos Mota (SEA). Veio sozinho de Mossoró para o jogo. Daqui seguiu para Macau acompanhar a partida do Baraúnas contra o Corinthians  e voltou pra casa com duas vitórias na sacola. O compromisso que falta a alguns colegas de alguns times;

 

7 - No intervalo do jogo SEA x Real Natal o colega Max incorporou o espírito de Roberto Fernandes e esbravejou com os companheiros pedindo mais dedicação em campo. Só faltou o gel;

 

8 - Os Piratas apresentaram um bom reforço. Jeremias, Analista que assumiu recentemente no Serviço de Pagamento. No meio daquele Faroeste Caboclo que é o time dos Piratas, ele enquanto jogou (saiu machucado), organizou o meio de campo e, junto com o Ma(e)strocola, fez todo mundo dançar;

 

9 - Um capítulo a parte no jogo OAB x TJ. Os membros do Meia Boca pegando no pé de Marcelo Leão que havia retornado a sua casa original (OAB). O leão mugiu;

 

10 - Na resenha passada perguntamos o que teria sido responsável pela eficiência da OAB no torneio início. Milhares de respostas congestionaram nossa página todas dirigidas a uma só resposta: A ausência de...

A (   ) _ _ _ _ O

B (   ) _ _ _ _ _ _ O

C (   ) _ _ _ _ _ O

D (   ) _ _ _ _ _ _ O

E (   ) Todas as alternativas anteriores

 

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