27
AGO
2015
SEA VENCE COM AUTORIDADE APÓS SETE DERROTAS. BOHEMIA DOMINA, MAS A VITÓRIA FOI DO MEIA BOCA
Dia de luz, festa do sol e a bola a deslizar no tapete verde e mágico onde se vê o melhor futebol jogado no Estado do Rio Grande do Norte. Otimismo, sempre. Meu dia, meu campo, o futebol dos times do campeonato da ASTRA 21 sempre serão superlativos.
Dia de luz, festa do sol e a bola
a deslizar no tapete verde e mágico onde se vê o melhor futebol jogado no
Estado do Rio Grande do Norte. Otimismo, sempre. Meu dia, meu campo, o futebol
dos times do campeonato da ASTRA 21
sempre serão superlativos.
E porque não dizer que temos a
melhor resenha dos cantos de cá. O escriba deixou seus 5.000 (haja
superlativo!) acessos diários esperando por quatro dias. Pré-enfartes, falta de
ar, disenteria, náuseas, beri-beri, espinhela caída e calo seco foram tantas
das moléstias dos fiéis leitores a espera da leitura semanal. Mas, o pulso
ainda pulsa e cá estamos para trazer as novidades da última rodada no
maravilhoso e competitivo campeonato de Mini-futebol da ASTRA 21.
Um clássico no primeiro jogo. Um
confronto de desesperados no segundo jogo. Esse foi o enredo da manhã.
As equipes levaram um "puxão de
orelhas" e conseguiram começar o jogo não dentro do horário estabelecido, mas
com atraso razoável. O Meia Boca em campo com Patrício, Augusto, Claude, Neto;
Marcelo "Piu" e Scala; Pedro e Péricles. O Bohemia com Geléia, Luiz Carlos,
Geneci e Guarines; Paraguai e Patané; Marco Aurélio e Wilde. O jogo foi
fantástico. Um dos melhores embates já vistos no ano e, quiçá, de todo o
campeonato. Jogo de sangue no olho. Viril em certos momentos, técnico e
estiloso
A diferença maior entre as duas
equipes era a idade. Indiscutivelmente a juventude do Meia Boca influiu na
parte final da partida. O Bohemia começou agudo, com maior presença no campo
adversário. Mas aos
Os boêmios sentiram o gol por
alguns minutos. Neto cobrou lateral cheio de veneno pela esquerda e Scala se
apresentou como elemento surpresa na área levando perigo. O Bohemia respondeu
em seguida, com Patané cruzando da esquerda para a chegada livre de Paraguai,
"o legítimo", cabeceando para fora.
Na volta do primeiro quarto só
deu Bohemia e a estrela de Patrício "Ceni" começou a brilhar. Aos
O segundo veio e com novas
emoções a reboque. Aos
Na volta para o último período o
Bohemia já mostrou cansaço e o domínio mudou de lado. Saída bisonha dos boêmios
num rebote espirrado à frente da área encontrando Christian que emendou de
primeira e avisou aos concorrentes do título de artilheiro que ele também está
na briga. Gol do Meia Boca selando o
placar.
O Meia Boca ainda tentou marcar
num chutaço de Scala, num queima-roupa de Augusto e com Bruno, todas as três
tentativas defendidas pelo bom goleiro Alessandro "Geléia". E foi só.
Na partida de fundo a denominação
perfeita era o jogo dos desesperados. Enquanto a SEA vinha de sete derrotas
consecutivas, o Santo Antonio, que entrou no segundo turno para salvar o
campeonato, tentava se recuperar do atropelamento do Meia Boca na semana
anterior quando sofreu 11 gols. Só uma vitória daria ânimo às equipes a buscar,
ainda, uma classificação.
Diante dos péssimos resultados a
SEA revolucionou. Trouxe três reforços desses que são acostumados a participar
de torneios e campeonatos mais duros. Ex-profissionais ou quase profissionais
do futebol. Mudou o estilo. Mudou a filosofia. A chegada dos novos jogadores é
estimulante, emula e dá visibilidade ao campeonato. Sem dúvidas. Desde que a
consciência de cada um que chegue seja a de que o nosso campeonato, por mais
disputado que seja, tem uma aura diferente, uma intenção maior, de amistoso e
de amizade entre os participantes.
Difícil de falar sobre o que você
não vê. O escriba precisou se ausentar no início do segundo jogo quando o
placar ainda não tinha sido descortinado. Mas um jogo que termina 10x1 não tem
muito que dizer. A cada seis minutos a SEA fez um gol. O SA foi heróico e
valente a ponto de conseguir tirar o dedo (fazer o seu gol de honra). A SEA se
mostra viva outra vez e poderá ainda se classificar, uma vez que tem pela
frente os Piratas, o TJ e o Real Natal. Se passar para as semis, com a equipe
que formou, poderá dar trabalho. Já o Santo Antônio nem com a reza forte de
todos os Santos, mais o reforço de São Pegado, São Rufino e São Laumir dá jeito
mais. No entanto, como a filosofia é a boa convivência e a amizade, mesmo
levando 21 gols nos últimos dois jogos a equipe está pronta para enfrentar o
Confiança (eita!!!), seu próximo adversário.
Próximo sábado tem o Confiança x
Piratas e TJ x Real Natal no complemento da quarta rodada.
Coluna do Kolluna
F.C.
1) Primeiro jogo de sábado e nem as meninas de Neto Bola
tinham alegria maior do que aquele estampado no rosto de Péricles. Tudo porque
ele começou como titular, coisa que há muito não se via. Soube esperar o tempo
certo e que o novo professor confiasse no seu trabalho;
2) Por falar nas meninas de Neto Bola elas já ganharam
espaço próprio na ASTRA 21 e na
resenha. Antes incentivadoras só do pai - apesar de chamá-lo a toda hora mesmo
ele trabalhando - no jogo passado ensaiaram um coro de Meia Boca, Meia Boca,
Meia Boca, todas vestidas com a camisa do pai e mais pareciam um abadá;
3) A ausência de Daniel tem causado reflexo no Meia Boca.
Com ele
4) Acerca do tópico acima, uma frase pinçada do livro "O
rosto alegre da cidade", do jornalista Rubens Lemos Filho diz tudo: "Mas a
superioridade é um detalhe no futebol, como o sofá na traição". Aliás,
o livro - lindo e bem feito - é a única alegria do abecedista neste ano
tenebroso;
5) Também de se registrar a falta que o zagueirão Campos
causou no jogo passado. A classe e a categoria não entraram em campo em razão
de uma contusão na panturrilha do Xerife;
6) Registrar o esforço que o Santo Antonio tem feito para
terminar as partidas. Duas goleadas seguidas poderiam desestimular, mas o
compromisso do pessoal está valendo e a participação está garantida até o fim
do campeonato;
7) A SEA vermelhou de vez. Além de Helinho, que já compunha
o elenco, agora trouxe o Sr. João Maria de Azevedo. Por nome e sobrenome
ninguém conhece, mas se eu chamá-lo de Baíca a coisa muda;
8) Mais uma rodada sem direito a empate no nosso campeonato;
9) Enfim alguém leu minha resenha e concordou que o melhor
posicionamento para Augusto "Curinga" era pelas laterais. O rendimento dele
agora é outro. Fôlego de sete gatos, habilidade, bom chute, disposição e
juventude faz de Curinga um reforço do início ao fim do jogo pelos lados do
campo;
10) Helinho desencantou. O último gol marcado pelo sempre
gente boa atacante da SEA tinha sido em 13.06 passado. A fome de gol voltou e a
briga pela artilharia ta boa.