VETO AO PLC 28/15 É MANTIDO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Faltaram seis votos para que o veto ao PLC 28/2015 fosse derrubado na sessão do Congresso desta terça-feira



Faltaram seis votos para que o veto ao PLC 28/2015 fosse derrubado na sessão do Congresso desta terça-feira, 17/11. Iniciada com atraso de quase uma hora, ela foi marcada por declarações inflamadas a favor da recomposição salarial dos servidores do Poder Judiciário da União (PJU) e poucas falas em defesa do veto. 

Mesmo assim, ao final da votação, o painel mostrava 132 votos pela manutenção, 251 contra e 11 abstenções. Eram necessários no mínimo 257 votos contrários para que o veto caísse e como o veto foi mantido na Câmara, não houve necessidade de votação pelos senadores.

A diretora de assuntos legislativos da ANAJUSTRA, Glauce de Oliveira Barros, acompanhou a votação. Resumindo o sentimento de toda a categoria, ela se disse decepcionada com o resultado, especialmente, com o descompromisso de congressistas que não registraram seus votos. 

O PLC 28/2015 previa reposição escalonada para os servidores do Judiciário e foi vetado pela presidente Dilma Rousseff em julho. O argumento do governo era de que a medida geraria impacto financeiro contrário aos esforços necessários para o equilíbrio fiscal, justificativa contestada por vários parlamentares durante a reunião de hoje, entre eles, os deputados Rocha (PSDB-AC), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Cláudio Cajado (DEM-BA), Pauderney Avelino (DEM-AM), Pompeo de Mattos (PDT-RS) e Domingos Sávio (PSDB-MG) e os senadores Randolfe Rodrigues (REDE-AP), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Magno Malta (PR-ES) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA).   

Do lado do governo, usaram a palavra os deputados Silvio Costa (PSC-PE), Paulo Pimenta (PT/RS), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e o líder do governo, José Guimarães (PT-CE). Entre os senadores, José Pimentel (PT-CE) e Humberto Costa (PT-PE) foram dois dos que pediram a manutenção do veto.  

Fonte: Assessoria da Anajustra


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