21
SET
2015
SEA VENCE PIRATAS E MEIA BOCA TEM DIFICULDADES COM O REAL NATAL
Os Piratas, cuja evolução do time é visível a cada jogo, vendeu caro a derrota para a SEA.
Um fim de semana que parecia ser morno, com jogos considerados tranquilos. Essa era a previsão para o sábado passado onde o campo é o mais verde do Estado e a bola rola com qualidade.
Porém o script não foi combinado com as equipes mais singelas, aquelas que seriam facilmente batidas, sob o ponto de vista teórico.
Os Piratas, cuja evolução do time é visível a cada jogo, vendeu caro a derrota para a SEA. O placar foi inaugurado pelos bucaneiros através de Maurício (ex-TJ), que permanece eficiente quando o quesito é fazer gols. E esse placar se manteve em todo o primeiro quarto. A SEA empatou a partida no início do segundo quarto e então começou a ter maior volume de jogo, embora os Piratas sempre aparecessem para fazer uma graça. E com um empate se foi a primeira metade do jogo.
A chuva, que assustou o público no início do dia, cuidou de afastar-se lentamente, mas o tempo permanecia nublado, favorecendo a prática do esporte.
No começo do terceiro quarto a
SEA virou a partida, mais uma vez com Helinho, voltando a desencantar após
cinco partidas
Na segunda partida o Meia Boca chegou para jogar em número quase 100%. Ausente, apenas, o bom lateral Weberton. Todos os demais responderam "presente" na chamada do Professor Biúla. Já no Real Natal a escassez de atletas era diretamente proporcional a timidez do time diante da situação de enfrentar um exército. Se o Meia Boca tinha 15 jogadores, o Real tinha 9. Um time e um no banco para encarar dois times e o sol.
Início de jogo. Todo mundo frio, ainda. Mas o Real Natal tem Adeildo, o quase xará do Aldeído, aquela substância que somos obrigados a estudar nas aulas chatas de química. E a fórmula bruta dos aldeídos é álcool com dois átomos de hidrogênio. O homem chegou para dar combustão no jogo.
Primeiro ataque. Lateral cobrado despretenciosamente na área. Adeíldo se antecipa a todo mundo e toca de letra. O gol desnorteou o Meia Boca. Embora seus jogadores sejam rodados, seu treinador experiente, tem aquele dia que a coisa não funciona. O tempo ia passando e nada de se conseguir o empate. Não bastasse isso, Cristiano estava em manhã inspirada e o que ia para debaixo dos paus era interceptado de forma milagrosa ou brilhante.
O primeiro tempo terminou com a vitória parcial do Real Natal, coisa que só tinha acontecido em 30.05.2015 quando venceram os Piratas.
No início do terceiro quarto o Meia Boca conseguiu empatar a partida e a certeza da virada e da goleada foi frustrada no lance seguinte, quando o Real fez seu segundo gol.
O Meia Boca parecia não acreditar. O cansaço já começava a tomar conta dos guerreiros do Real, mas ainda assim conseguiram empurrar o placar para o quarto quarto, onde as coisas acontecem.
E a máxima do "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura" funcionou. Depois de todo o bombardeio, o Meia Boca chegou ao empate e, segundo as testemunhas, foi o placar justo diante da valentia do Real Natal.
No início do campeonato, nas primeiras resenhas, falei que o Real, se quisesse, tinha time para brigar por um lugar nas semifinais. Mas a inconstância da presença da equipe completa compromete. Mesmo sem brigar, mas o RN sempre apronta e tira um pontinho precioso dos favoritos. O Bola Murcha, depois JURIS, penava quando encontrava o então time de rosa de Paul Roger.
O placar não afeta o Meia Boca, que já está classificado e ainda tem tudo para ficar com uma das vagas da vantagem do empate na semifinal, mas mostrou a valentia do Real Natal.
Agora o campeonato tira umas férias de 30 dias em razão da Olimpíada Nacional da Justiça do Trabalho, só retornando em 17 de outubro. Tempo das equipes se prepararem para as duas rodadas finais que vão decidir a ordem das quatro equipes semifinalistas. Tempo da ASTRA 21 cuidar da manutenção do gramado e fazer os reparos necessários para poder acolhê-los, no retorno, da forma que vocês bem merecem.
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