SEA NA LIDERANÇA E REAÇÃO DO TJ NA ABERTURA DA 4ª RODADA

SEA assume a liderança do campeonato neste início da 4ª rodada. Confira....




Bira Motta e Bruno Motta. Talento com a bola que tá no sangue

Passada a Semana Santa foi retomado o andamento do campeonato de mini futebol da ASTRA 21 que chega a metade da sua fase preliminar no primeiro turno. É o momento de se consolidar a presença entre os semifinalistas ou começar a sentir a derrocada.

Os jogos deste fim de semana, apesar de ter ocorrido duas goleadas de três pontos, não trouxe muita matéria para rechear a resenha. Os jogos foram considerados mornos.

O padrão ASTRA 21 de qualidade se mostrou com o início da rodada às 7h30min. Na primeira partida a SEA soube muito bem se aproveitar da desorganização tática da Justiça Federal e alcançou a liderança, situação que poderá perdurar ao fim da rodada desde que ocorra empate entre OAB x AMARN/AMATRA.

Aliás, a desorganização da JF não foi somente tática. A equipe chegou pra jogar sem o uniforme, precisando recorrer aos coletes disponibilizados pela organização do campeonato. Houve argumentos para desculpar a atitude, mas, como diz o ditado típico da caserna, tem coisa que "se explica, mas não justifica".

A JF sentiu falta da distribuição de bola no meio de campo feita pelo General Túlio e a segurança da defesa feita por William.  Já a SEA foi profundamente inteligente e, após sair na frente logo aos dois minutos com Márcio "Mossoró", passou a trabalhar com a garantia da posse de bola, girando o jogo e aproveitando-se do momento certo para construir a elástica vitória. 

Mais uma vez a dupla Márcio e Bruno mostrou entrosamento no ataque e a SEA é outra com os dois em campo. De se registrar, ainda, as intervenções de Paulo "Rodolfo Rodriguez" quando foi exigido.

Na segunda partida vimos um TJ totalmente diferente. A começar pelo uniforme, pois incineraram o anterior que não correspondia à briosa história da equipe e adotaram o preto e amarelo "concriz". Como por passe de mágica, incorporaram as características da ave e passaram a jogar por música.

É certo que novas peças chegaram para dar, digamos, "sustância" à equipe. Carlos "Bago" Magno voltou aos campos da ASTRA 21 e sua qualidade é indiscutível. Os outros novos Ubirajara e Vinícius fizeram excelentes estreias, ajudando a compor o meio. Enfim, pela primeira vez o TJ veio com banco suficiente para revezar seus atletas e o resultado saiu de forma natural.

Chama à atenção a queda do Real Natal. Depois de um honroso empate com a OAB e a dramática vitória sobre a SEA, já são duas derrotas consecutivas, com o agravante que ontem o time jogou toda a partida com apenas um no banco.

A tábua de classificação ainda é imprevisível nesse momento. Ninguém ainda pode dizer que já encaminhou sua ida as semifinais. Os jogos que fecham a 4ª rodada na próxima semana podem demonstrar um indicativo.

Que venham AMARN/AMATRA x OAB-Master e TCE x Piratas e tragam elementos para uma resenha mais recheada na próxima semana.

 

Coluna do Kolluna

1 - A coluna começa com uma utilidade pública. Nosso goleador Márcio "Mossoró" perdeu a aliança ontem enquanto jogava e ajudava a SEA a vencer o jogo. Os mesmos diretores de "O resgate do soldado Ryan" já prepararam a estratégia de recuperação do objeto que representa a união e o compromisso. Enfim, está dado o aviso para aqueles que porventura a enxerguem durante os próximos jogos;

2 - Não foi a primeira equipe que veio para o jogo com o uniforme incompleto. Um apelo da Coluna e da organização do campeonato. Vamos dar um padrão de funcionamento e organização do nosso evento. O regulamento prevê a participação com uniforme completo, inclusive meiões. Por favor, vamos evitar que se repitam equipes jogando, inclusive, com calções de cores diferentes como ocorreu neste último fim de semana;

3 - A JF segue o mesmo caminho do América e já mudou de treinador. Um trouxe Pachequinho e o outro foi buscar Pachecuzinho. Dadas às contas aos dois, um trouxe o Ney da Mata e o outro foi buscar Milton, que se não tem Mata no sobrenome, tem a origem no resquício de mata atlântica de Goianinha.

4 - O esforço da coluna para produzir o texto do item anterior foi de "matar";

5 - Bruno Motta (SEA) mostrou todo o lado habilidade herdado do velho Bira Motta, lenda do futebol de salão do RN nos anos 50/60 e fez um golaço, assemelhado ao "tapa" de Vinícius Jr (Flamengo) contra o Botafogo na final da Taça Guanabara;

6 - Um dos bons momentos desse fim de semana foi o duelo entre Bago (TJ) e Max (RN). Um era o carrapato do outro. Bago se deu bem, com a vitória e dois gols no seu recomeço;

7 - O goleirão do Real não ajudou a inércia do time. Aceitou um pirú do meio da rua ao tentar dar golpe de vista. O nome do goleiro é OSIR, mas produziu o melhor momento de RISO (Osir às avessas) do fim de semana da ASTRA 21;

8 - O presidente Marcelo, da ASTRA 21, que não pôde jogar este fim de semana pela SEA, ao saber da vitória e da atual liderança do campeonato, parafraseou um certo presidente: - TEM QUE MANTER ISSO AÍ, VIU!!!

9 - É com profundo pesar que os colegas da Justiça Federal comunicam que o atleta Praxedes não está mais entre nós. Pera aí!!! Não é isso eu vocês estão pensando. Praxedes, o "Dindim" arroxado da última partida decidiu pendurar às chuteiras após a brava e épica vitória contra o Real Natal. Sai para entrar na história do futebol da Justiça Federal. Uma despedida elegante como foi sua única participação;

10 - Na semana passada trouxe para vocês uma curiosidade, que foi a origem da expressão "onde a coruja dorme". Vou abrir espaço para mais uma curiosa informação sobre expressões do mundo da bola. Em homenagem ao goleiro do Real Natal, vamos buscar a gênese da gíria "FRANGO";

11 - Havia um jornalista carioca nos anos 20 que cobria o Vasco da Gama. Seu nome era Álvaro do Nascimento, mas era conhecido mesmo por "Cascadura" ou por "Zé de São Januário", tendo, inclusive, uma coluna no velho Jornal dos Sports chamada "uma pedrinha na chuteira". Foi ele quem chamou de "frangueiro" um goleiro de seu time que se agachou, no estilo pegador de frango, para pegar uma bola e a deixou passar entre os braços. No dia seguinte estava lá em sua coluna que o goleiro tinha "engolido um frango". É importante o registro que naquela época era comum às famílias criarem galinhas em seus quintais e a técnica de pegar uma penosa para o almoço dominical era agachar-se, porém, muitas vezes o frango se esquivava e passava por entre os braços e pernas dos seus algozes.  Está aí a origem da expressão TOMAR UM FRANGO. A coluna do Kolluna também é cultura.

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