OAB VENCE EM JOGO DIFÍCIL. SEA CEDE EMPATE NO FIM



Iniciada a segunda rodada do campeonato de mini-futebol da ASTRA 21 na manhã do último sábado. Bons jogos no melhor gramado do Brasil.

As equipes atenderam o  pedido da diretoria da ASTRA 21 e iniciaram a partida dentro da tolerância do horário determinado. Às 7:30h já estava rolando a bola com o retorno do pantera-cor-de-rosa Charles Elliont no apito, ele que esteve ausente nas partidas da primeira rodada.

OAB x Piratas em campo. Os Piratas com seu vistoso uniforme “amarelo-ronaldinho gaúcho na seleção” e a OAB com terno azul com detalhes amarelos e um sem número de patrocinadores. As cores combinavam com as chuteiras e cadarços de tantas outras cores aberrantes. Mas, como diria o filósofo Blanchut, “gosto é que nem... (nariz), cada um tem o seu”!

A OAB fazia o seu jogo como último preparo para a sua participação internacional no Sulamericano de profissionais do Direito, a se realizar em Buenos Aires de 14 a 17 deste mês. A equipe conquistou esse direito de representar o Brasil por ter sido vencedora do Brasileiro, ano passado em Brasília.

Ocorre que os advogados subestimaram os Piratas. Só 08 (oito) jogadores – um time completo – estavam na ASTRA para jogar contra a alegria do campeonato. Já os Piratas tinham banco suficiente para fazer aquelas alterações que todos já sabem: sai um ruim entra outro pior.

No banco Gibeon dava dicas de overlaping, ponto futuro e outras matreirices próprias do futebol praticado em sua terra, Goianinha, cidade-mãe do futebol do interior atual.   

Bola rolando e o imponderável. Zé do Carmo, como um legítimo Romário, aproveitou-se de sobra na área e, com a pontinha da chuteira, pôs para dentro do gol.

Os advogados acordaram e passaram a dominar o jogo, porém faltava objetividade, tudo para o desespero do treinador Renato Teixeira que já se propunha a entrar em campo para resolver a parada.

Os gritos do treinador do lado de fora deram resultado e a OAB virou o jogo para 2x1.

Na volta para o segundo tempo os Piratas foram lá e beliscaram o empate, dando dramaticidade a partida.

A OAB ia ao ataque com Pedro, Odilon e Tales, mas a bola esbarrava nas mãos do goleiro “Tapa-olho”. Passes errados, chutes sem direção, defesas monumentais, tudo isso servindo como elementos a mais no jogo a provocar o desespero dos advogados que haviam estreado com derrota e precisavam dos três pontos.

Já nos cinco minutos finais, Odilon acertou chute indefensável virando novamente o placar. Após isso o que aconteceu na sede da ASTRA ninguém poderia acreditar. A OAB toda retrancada na defesa, dando chutões para fora e pedindo o fim do jogo, comemorado como um título.

Encerradas as emoções da primeira partida, começa um jogo que era esperado por todos. SEA x Meia Boca prometia uma partida de grandes lances. A SEA vencera a partida de estréia, mas não convencera. O Meia Boca, time considerado favorito ao título, perdeu bisonhamente para o JURIS e queria se redimir.

Jogo estudado, duas boas equipes. Jogo para ser decidido em detalhes. O detalhe, às vezes, está no banco, e no banco da SEA estava Paulo Rogério.

A SEA fez o seu primeiro gol com Arthur e passou a administrar a partida. O Meia Boca ia ao ataque, buscava chutar de fora de área, mas não encontrava o caminho do empate. A “poderosa”, já no segundo tempo, fez 2x0 com Claudio e poderia ter resolvido a situação nessa hora. O MB perdeu-se e começaram as futricas e discussões próprias de outra equipe que também participa do campeonato e que todos sabem qual é. Reclames, daqui, briguinhas dali, jogador saindo e dizendo que não joga mais, reclamações acintosas.

Numa saída errada da SEA a bola sobrou para Christian que, com categoria, tirou de Tatuta e descontou.

A partir daí entra o detalhe: Paulo Rogério. O misto de atleta/treinador/entregador de camisas/manager/líder espiritual/babalorixá/pajé começou a dar os costumeiros chiliques e distribuir vitupérios à equipe. A cada passe errado ele trocava um atleta. Assim, a SEA foi deixando de ter o jogo na mão e o MB foi pressionando o adversário, sufocando-o, sem deixar que a bola passasse do meio de campo.

Já perto de acabar a partida, no que poderia ser um contraataque da SEA ou até mesmo uma oportunidade manter a posse da bola, o passe errado proporcionou que Scala roubasse a bola, conduzisse ao ataque com tranqüilidade e, já na intermediária, desse um corte seco no marcador, mandando um balaço com a perna esquerda que foi morrer no ângulo esquerdo do goleiro da SEA. Um gol de quem sabe fazer a diferença e que engrandece o nosso campeonato com convidados de tal categoria e que sabem se portar em campo, ou seja, jogando bola.

Fim de jogo e um empate com o doce sabor de vitória para o Meia Boca e de fel para a SEA.

Vimos nos jogos de sábado um início de comportamento de guerra entre as equipes no segundo jogo. Preocupa. Este ano não iremos tolerar o que ocorreu no ano passado. Joga no campeonato quem souber se portar, quem tenha educação e vá a sede da ASTRA para se divertir.  O recado está dado.  



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